quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Um coração


Eram brutais os crimes que estavam acontecendo. Sete vítimas em menos de 11 meses em 7 cidades diferentes. "Criança é encontrada morta no bairro Pinheirinho", anunciava o jornal naquela manhã de quarta-feira. Idosos, pais ou mães de família, adolescentes ou crianças estavam na lista. Nada de vítimas específicas ou de classe social. Matava quem atravesasse seu caminho. Por prazer talvez.

Calculava friamente os acontecimentos. O que impressionava era sua facilidade em fazer amizades com todo mundo. Tinha conhecidos por toda parte e nunca alguém desconfiara dele. Um amigo pra toda vida. Amigo rancoroso. E foi no 12º mês que a verdade veio à tona. Numa roda de amigos, festa de fim de semana, na cidade natal. Ali, teria discursado sobre o 8º crime. Preso, acabou confessando e levado à cadeia. Apareceu enforcado 4 dias depois, antes mesmo de explicar os motivos de tantas mortes. Nunca se soube. Mas o que dizem é que foi tudo por causa de um coração partido. Um coração.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

"Vai continuar tudo do mesmo jeito", pensou ele no começo daquela semana.

O encontro já estava certo e ele não queria mudar. Teria sido assim, se duas pessoas não o abordassem quase que esbravejando ao seu lado, para que a mudança fosse feita. Ele não queria. Pensar numa nova estratégia em apenas algumas horas não era previsto. O final de semana passou e as pessoas quase infartavam ao ver que a ação não mudara de rumo.
Na verdade, quem quase infartou foi ele ao tentar virar o jogo a todo momento e sempre se controlar. Talvez no final do último dia, na despedida, uma jogada de mestre. Nem dessa vez. Foi tudo tão rápido e calmo. Um forte abraço, um beijo no rosto e a velha promessa da volta. Virou as costas e saiu calmamente. Perdeu-se no prédio, totalmente desnorteado e saiu porta afora apressado.

Alguma coisa obrigou-o a sair e ir embora. Uma corda imaginária o impedia de voltar e ficar lá o resto da noite. Pegou seu rumo. Logo o telefone tocou e o sorriso que poderia aparecer, deu lugar ao choro descontrolado. A missão agora era não soluçar, afinal estava em local público. Conseguiu. Quando tudo parecia tão calmo, malditas lágrimas insistiam em cair novamente. E foi assim durante um tempo. Só pareceu ter um fim, quando ele percebeu que é olhando pro escuro que se pode enxergar as estrelas.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Disco Rock

Na minha última atualização aqui, eu tinha dito que no dia seguinte falaria sobre um novo disco no mercado fonográfico. Pois bem, isso foi a 7 dias atrás e só hoje resolvi atualizar. Pra não ficar feio, vou falar logo de 3. E não, eu não vivo só às quintas-feira.

Nada melhor que começar com algo que realmente me fez sorrir ao escutar. "Disco Rock", Papas da Língua. Depois do sucesso com "Eu sei" a banda grava seu primeiro disco com o selo nacional da EMI e produção de Paul Raphes. 13 músicas extremamente bem feitas e executadas, participação de Paula Toller na faixa "O Amor se Escondeu", além da perfeição intitulada "Falar de Amor".

O Papas apareceu pro país por acaso e não será por acaso que permanecerá na boca do povo e lotando shows. Parabéns aos músicos que tanto batalharam, à gravadora, e a quem sempre acreditou. Esse eu faço questão de ter na minha coleção.

Vera Loca III


Antes de começar a falar dessa banda, preciso fazer um agradecimento à Bruna que me indicou esse disco. Gracias.

Aos que não conhecem, fica aqui minha dica. Vera Loca, banda gaúcha que lança seu terceiro disco, com produção de Duca Leindecker. É, por aí, já dá pra perceber o nível dos caras né?
O "Vera Loca III" só consolida o que já estava acontecendo em alguns lugares do estado. O rock gaúcho continua mais vivo do que nunca. O primeiro disco da banda(Meu Toca-Discos se Matou - 2002), me chamou a atenção pela música "Maria Lúcia", que demonstra a alegria de ver alguém especial todos os dias. Só essa necessidade.
Escutei muito nas rádios a música "Suadinha" do "Distúrbios de Amor e Rock n'Roll", segundo álbum lançado em 2005.
Como já disse no começo, não teria conhecido o 3º disco se não fosse por uma indicação. Disco inclusive que deixa no chinelo muita coisa lançada ultimamente. A Vera Loca parece ter abandonado um pouco o rock mais pesado e se concentrado em algo mais simples e direto. É assim com as músicas "Serenata", "Borracho y Loco" e "Fiz de Tudo". Pra encerrar em grande estilo, a genial "Aos meus Amigos". Com frases como "Amizade é maior que tudo, já diziam os antigos" e "Orgulhosamente seguimos bêbados".
Guardem bem esse nome. Pode ser útil pra não passar vergonha no futuro.

Tragam o caixão!

"Quanto vale o show? Quanto vale o amor? Quanto vale então, fazer das tripas, coração?", é assim que começa o refrão do novo single do Jota Quest. La Plata, nome também do álbum homônimo é o mais novo trabalho da banda mineira. Completamente desprezível e horrível. O show? Não pagaria meio pacote de goma de mascar.

Fazia tempo que eu não escutava algo tão ruim em novos trabalhos de algumas bandas com sucesso nacional. O último lançamento, "Até onde Vai?" com dvd gravado na capital gaúcha, é sem dúvidas o último suspiro vindo do Jota Quest. Mesmo com uma regravação do Erasmo e outra canção de duas ou três frases. Esse disco, podia muito bem continuar tocando em rádios e sendo executado em shows.

Puta saudade de coisas geniais como o "De Volta ao Planeta dos Macacos" ou então do "Discotecagem Pop Variada". O que dizer então do "Ao vivo MTV" com participação de Arnaldo Antunes, Thaíde e a inédita "Do seu Lado" do Nando Reis. Assisto ao dvd com orgulho do rock nacional. Orgulho de ter um dia acreditado neles. Depois do "La Plata" minha paciência esgotou-se da noite pro dia. O pão-de-queijo fez mal e terminou com o que a mineirada podia ter de bom.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Aviso aos navegantes

Postei várias coisas pra compensar os dias que estive fora.
Amanhã devo colocar um post sobre algum novo disco no mercado fonográfico. Ainda falarei sobre uma coisa que quero a dias, mas a preguiça falava mais alto sempre.

Deixem de ser preguiçosos vocês agora, ajeitem-se nas cadeiras e leiam os posts seguintes.

Até mais ver.

Érik

Aviso aos navegantes[2]

Sei que esse blog é uma forma de eu extravasar, mas cabe o espaço para dar avisos e prevenir o pessoal.

Não sei quantos dos que olham aqui costumam fazer compras em supermercados de grande porte, mas está acontecendo um golpe na porta desses estabelecimentos e em plena luz do dia. Infelizmente fui vítima desse golpe e quero prevenir o pessoal.

Aconteceu rápido e da seguinte maneira:
Duas garotas muito gostosas chegam perto enquanto você está guardando as compras no porta-malas e começam a limpar o pára-brisa com esponja e produto limpador, dizendo que é um novo produto que pode ser usado sem água e que elas são demonstradoras. Seus seios praticamente saem de suas camisas, assim fica impossível não olhar e se distrair.

Eu ofereci uma gorjeta, mas não aceitaram e me perguntaram se eu ia passar próximo a outro supermercado, pois elas iriam para lá. Eu falei que sim, que não tinha problema e entraram as duas no banco de trás e no caminho começaram a se beijar e logo em seguida começaram a fazer amor. Logo em seguida uma passa para o banco da frente e começa a me praticar sexo oral, enquanto a outra me rouba o dinheiro que estava no meu bolso de trás da calça.

Estejam alertas, pois poderá acontecer com vocês também! Me roubaram na terça-feira duas vezes, na quarta três vezes, e hoje mais uma...

Amanhã vou de novo! =D

"Uma garota, um bom combate..."



Acho que já está mais do que na hora de eu falar sobre Engenheiros do Hawaii por aqui não acham? Parece estranho, mas só agora senti vontade de escrever sobre tal. Tem tanta coisa, que fica um pouco complicado e admito que seria muito fácil escrever sobre o Pouca Vogal. As mesmas abobrinhas de sempre e nada a acrescentar. Resolvi então escrever sobre um disco renegado pela maioria dos fãs. Talvez por ser o primeiro pós-Maltz(HG3 só entrou na discografia oficial em 2004) ou então por fugir totalmente do conceito que a banda vinha seguindo até então. O regionalismo nas músicas e a presença de canções mais intimistas dão o tom ao Minuano. O Laçador presente na capa deixa extremamente evidente.

"Banco", que abre o disco, bate forte ao "gritar", "deve haver alguma coisa que ainda te emocione". "A Montanha"(single e hit) já demonstra a vontade de sair, fugir, extravasar, vontade essa consolidada no disco seguinte. "Faz Parte", "Nuvem" e "Outros Tempos" trazem a calmaria. O que dizer então de "Só acredito no que pode ser dito em 3 minutos" ou "Ninguém vai aceitar chamadas e cobrar"? 9051, até a pouco tempo atrás desacreditada por esse que vos escreve agora.
Imagino o sorriso no rosto de um certo nordestino bigodudo ao escutar a perfeição que deixaram sua bela composição "Alucinação".

Como era de se esperar, nem toda obra-prima é perfeita e "Deserto Freezer" confirma a teoria. Essa música não tem absolutamente nada a acrescentar ao disco e muito menos à história da banda. "O mal nasce do medo, como o ovo e a galinha" deixam meus rins em pedaços. Paciência, errar é humano, "Humano demais" até.

Ouçam sem parar esse disco e jamais falem mal dele na minha presença. Minha mão tende e ficar mais pesada quando o assunto é Engenheiros do Hawaii! =D

Brasil, brasileiro...!


Voltei. Pra começar vou falar do produto brasileiro para exportação. Lembro das aulas de Comércio Exterior onde estudei o que o mundo produz de melhor e exporta. As indústrias alemãs, os vinhos portugueses, perfumes franceses e a tecnologia japonesa. A NAFTA e a União Européia são campeãs nisso. Produto nacional pra exportação. O Brasil, acreditem ou não, não produz absolutamente nada que identifique o país fora daqui. Não estou considerando moleques afro-descendentes que ao pegar um objeto circular fazem dele o que bem entendem.
Você deve estar se perguntando onde estou querendo chegar com tudo isso. Em lugar nenhum. Nosso país que faz parte do G20 e do BRIC(4 países mais emergentes do mundo - Brasil, Rússia, Índia e China) já foi ameaçado de ser engolido pelo México na lista dos emergentes. O BRIC viria por água abaixo e continuaríamos a ser nada. É a nossa sina. Sambar e jogar futebol.

Etanol!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Pobre Fischer...



...trabalha por nada. Tenho certeza que vocês vão concordar comigo ao analisar a foto acima. São as candidatas à Rainha de uma sociedade aqui de Guaporé. Na foto, está a vencedora com as princesas. Ou seriam prinSCesas??
Pois é, olhou de novo e ta rindo né? Eu poderia dizer que isso é fruto do ensino brasileiro, precário, mas como trata-se da minha cidade e muito provavelmente do mesmo ensino que eu tive, não posso concordar.
Essa gafe(pra ser educado), saiu num conhecido site sobre a cidade e no jornal municipal.

E se der um infarto no professor, não estranhem e se perguntem porquê. A resposta está clara e evidente.

JB




Conhece o Jacaré Banguela???

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Hora de saltar!


Quem me conhece um pouco mais, deve saber que sempre trato o assunto "morte" com bom humor. Sempre falo bem dela. E sempre continuarei sem me incomodar muito com ela. Mas a morte é uma verdadeira piada sem graça. Morrer ao meio dia, engasgado com um osso. Como assim? E a reunião marcada para às 15:00 horas? Vão cancelar por minha causa? Justo eu que nunca me atrasava pra esse tipo de compromisso? Morrer atropelado então? A morena, motivo pelas qual eu cruzava a rua, ficará olhando apavorada para meu corpo no chão. Sem nem mesmo pronunciar o próprio nome, que eu iria perguntar. E a viagem de fim de ano com a família, como fica?

Morrer sem terminar o que tinha começado é falta de respeito e coisa de gente irresponsável. Quero que me escrevam uma carta quando meu dia chegar:

"Prezado Ériksen

Venho por meio desta comunicar que dentro de 18 dias estarei passando para te buscar. Re-marque a reunião, sorria todos os dias, chore, viaje, beije a moça e se despeça. Com uma festa. Me espere com um cafézinho. E adoçante. Não pense em fugir, pois eu chego antes do previsto viu?

Até breve
A Morte"

Assim seria mais legal. Faríamos tudo antes e esperariamos tranquilos. Li em algum lugar que seria interessante, nascermos velhos e rejuvenescendo à medida que o tem po passa. Mas acho que não. Quando tivessemos menos de 1 ano, todos começariam a chorar, incluindo nós mesmos, por não entender do que se trata. E o pior, choro chato de criança desesperada.

Espero que essa postagem não seja de despedida. E que ninguém encare assim. Se acontecer, paciência, era pra ser. Sempre digo que eu não faria falta, mas eu imagino o sofrimento de quem gosta de mim. Acreditem, tem gente que gosta de mim. Então minha cara Morte, se vier, que seja amanhã, pois a noite tenho uns compromissos e não posso faltar por causa de você.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Ler enriquece.




Sempre é bom voltar à capital. Ainda mais quando a maioria das coisas andam a favor. Amigos, ídolo, autógrafos e livros. Muitos livros. Parece estranho eu comentar sobre isso né? Um cara que compra livros, quase que por esporte e nunca os lê. Pois é, só nesse final de semana foram mais 7. Duas Águas(Luis Augusto Fischer), A Arte da Guerra(Sun Tzu), Almanaque do Rock(Kid Vinil), Diário do Chaves(Roberto Gomes Bolaños), Planeta Atlântida e mais 2 de presente para minha mãe. Quem esteve comigo viu minha busca incansável por outros, mas não encontrei. Comprarei pela internet qualquer dia desses.

Por incrível que pareça, no domingo, li 2 livros. Um feito inédito em minha vida. Nem mesmo com gibis eu havia feito isso.
Quatro Negros, do Fischer(que eu já possuia) foi devorado em pouco mais de 2 horas. FASCINANTE. Janéti, Seu Sinhô, Airton(Jorge) e Rosi(Rosa) são os 4 negros da história. Impossível não se emocionar e rir ao mesmo tempo.
Diário do Chaves(Bolanõs) não me agradou de inicio. Talvez pelo fato de minha leitura ter se baseado em um conto, onde na verdade trate-se mesmo de um diário. Com acontecimentos do dia a dia na vila. Os mesmos episódios que vemos e rimos. Algumas histórias novas, como a morte do Jaiminho. Pra quem gosta, vale muito a pena.

Assim que eu ler os demais procurarei falar um pouco aqui, ou no fotolog. A alguns dias também havia comprado Um Farol no Pampa(Leticia Wierzchowski), mas ele é grande e me pareceu ser a parte 2 de uma história. Vou em busca da primeira parte. Se vou ler, não sei.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O diretor disse à secretária:
- Vamos viajar para o exterior por uma semana, para um Seminário. Faça os preparativos da viagem!

A secretária faz uma chamada para o marido:
- Vou viajar para o exterior com o diretor por uma semana. Se cuida, querido.

O marido liga para a amante:
- Minha mulher vai viajar para o exterior por uma semana, então nós vamos poder passar a semana juntos, meu docinho!

A amante liga para um menino a quem dá aulas particulares:
- Tenho muito trabalho, na próxima semana não precisa vir às aulas.

O menino liga para o seu avô:
- Vô, na próxima semana não tenho aulas, a minha professora estará ocupada. Vamos passar a semana juntos?!

O avô (que é o diretor desta história) liga para a secretária:
- Vou passar a próxima semana com o meu neto, então não vou participar daquele Seminário. Pode cancelar a viagem.

A secretária liga para o marido:
- O diretor da empresa mudou de idéia e acabou cancelando a viagem.

O marido liga para a amante:
- Não poderemos passar a próxima semana juntos, a viagem da minha mulher foi cancelada.

A amante liga para o menino das aulas particulares:
- Mudança de planos: esta semana vamos ter aulas como normalmente.

O menino liga para o avô:
- Vô, a minha professora disse que esta semana tenho aulas. Desculpe-me, não vai dar para fazer-lhe companhia.

O avô liga para a sua secretária:
- Meu neto acabou de dizer que não vai poder ficar comigo essa semana.

(volte ao início do texto)



Surrupiei do Bobagento=D

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Toca, Pedra Leticia!!!


Reza a lenda que o paulista ao encontrar a mulher com um amante, puxa um revólver e mata os dois. O carioca, mata o amante. Já o goiano, mata a mulher e pega o homem pra formar dupla sertaneja. É pra fugir dessa sina que a Pedra Letícia vem buscando espaço no cenário musical. Com músicas próprias e autênticas a banda louçou seu disco de estréia pela EMI(olha a propaganda, Carol), com produção de Marcelo Sussekind, produtor de discos como o Novos Horizontes e Capital Inicial ao vivo Multishow.

Destaque para as músicas "Como que cê pode abandoná eu?", hit em diversos lugares com quase 500 mil acessos no youtube. Além de autenticidade, a criatividade é marca nas músicas da banda. Prova disso são as canções "Eu não toco Raul", "Em plena lua de mel" e "Resolução", essa última contandoas ângustias de um homem que cansado de aguentar uma mulher achou a solução para seus problemas.

"Camioneta Zero" deduz bem o próposito da banda. Com estrofes como "Só quero espaço pra tocar meu violão/ Sem ter que formar dupla com o meu irmão" e refrão pedindo um som ligado em 220, demonstra a quebra do paradigma que citei no início. Com a indústria musical cada vez mais colocando nomes em homenagem a pessoas, em especial mulheres, a Pedra Leticia não podia ficar para trás. "Creuza" é uma sacada sensacional.

A banda tem tudo para alcançar o tão esperado sucesso. É ver para crer. Por enquanto, TOCA, PEDRA LETICIA!

terça-feira, 28 de outubro de 2008


Aqui estou eu em minhas primeiras horas de 22 anos. Nada novo. Tive que acordar novamente às 7:00 pra aguentar chatisse já as 7:45. Nenhum passarinho parou na janela aqui de casa e cantou especialmente pra mim. Não entendo. Era meu dia e isso não aconteceu. Eu queria escutar "De fé" ou "Dia Especial". Ah, tudo bem. Outubro de 2009 está logo aí. Eles podem ensaiar!
Hoje, continuo amando as mesmas pessoas e odiando igualmente tantas outras. Uma pessoa me arrancou gargalhadas ao me ligar pra desejar parabéns e ficar 20 minutos ao telefone comigo. Ainda escuto o sorriso do outro lado da linha, as reclamações e desculpas. Não podia ter sido melhor. Não ganhei uma viagem. Nem mesmo camiseta e meias. Vou comprar. Ou não. Minha paciência para lojas têm se esgotado cada vez mais cedo. Não compro nada se não gosto do vendedor(a). Coisa de gente velha e chata. Prazer.
Melhor eu parar por aqui. De 6 comentários no primeiro post, já reduziu para 4 no segundo. Estou fadado ao naufrágio antes do 5º post. O próximo será sobre música. Ou sobre crise câmbial, não sei. Eu sei que volto.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Aos vinte e dois...

É difícil ficar indiferente à data do aniversário. Eu sempre tento, mas não consigo. Ainda mais quando a gente lembra que algumas pessoas perderam noites de sono para nos fazer feliz. Não dá.Cheguei a comentar que mudaria a data no orkut para que ninguém veja, mas é tolice. Coisa de criança talvez. Só de imaginar que pessoas perdem 30 segundos do dia para vir desejar boas coisas, joga a teoria pro fundo do poço. Já aviso para não esperarem resposta com um obrigado. O agradecimento fica na consciência de cada um. Evitem o parabéns por favor. Nessa data, essa palavra me soa como trágica. Parabéns e velhice não combinam, mesmo sendo hábito para todos. Eu sei que o dia vai parecer diferente, mas não ganharei folga no trabalho e terei que sorrir mais que o normal. Falsamente. Paciência.Meu pai me disse que irá viajar mais tarde e veio perguntar o que quero pro almoço. “Arroz e feijão”, respondi. Ele não esperava por uma resposta tão clichê, mas porque mudar justo na data do aniversário? Só nesse dia eu mereço algo especial no almoço? Talvez, mas não é minha intenção. À noite devem vir alguns amigos e parentes. Ganharei meias e camiseta. Estou precisando, mesmo dizendo que não era pra se incomodar com isso. Queria mesmo que me dessem uma viagem. Niterói, Jundiaí, Franca ou Porto Alegre. Tanto faz, não vou ganhar mesmo.A verdade é que os 2 patinhos na lagoa só servirão para contagem e nada mais. Pode ser que aos 73 eu conte pra alguém que com 22 fui morar em outra cidade, comecei um namoro ou até mesmo voltei aos estudos. Como você aos 73, pode lembrar-se de mim e pensar: “Ele só tinha 22”. Não é isso que eu quero e não é isso que eu desejo. Creia-me você ainda vai ter muito que me agüentar.

sábado, 25 de outubro de 2008

Tententender

Juro que não sei bem o que postar aqui. Inclusive não sei explicar o motivo de eu estar criando um blog, mas essa semana a vontade veio e cá estou eu.
Admito que não tenho muita vocação pra escrever coisas boas e complexas, mas talvez faz-se necessário a vontade de extravasar, expandir limites, buscar novos horizontes. O amanhã colorido e singelo.

Não esperem postagens dignas de administrador de empresas, mas de alguém que vê o mundo de uma forma bem estranha. Notícias, acontecimentos, shows, humor, terror e amor, farão parte da vida desse blog. Não consigo dizer até quando, quem sabe na segunda-feira eu poste me despedindo. A verdade é que eu senti a necessidade de mudança.

Peço que não me culpem caso eu deixe desatualizado ou copie postagens na cara dura de outros blogs, mas nem sempre a criatividade e a vontade costumam me acompanhar. Riam das minhas piadas sem graça e se acharem que devem, chorem junto ao meu sofrimento. Creia-me, eu também choro o seu.

Sintam-se em suas casas. O almoço é por minha conta e risco.