"Vai continuar tudo do mesmo jeito", pensou ele no começo daquela semana.
O encontro já estava certo e ele não queria mudar. Teria sido assim, se duas pessoas não o abordassem quase que esbravejando ao seu lado, para que a mudança fosse feita. Ele não queria. Pensar numa nova estratégia em apenas algumas horas não era previsto. O final de semana passou e as pessoas quase infartavam ao ver que a ação não mudara de rumo.
Na verdade, quem quase infartou foi ele ao tentar virar o jogo a todo momento e sempre se controlar. Talvez no final do último dia, na despedida, uma jogada de mestre. Nem dessa vez. Foi tudo tão rápido e calmo. Um forte abraço, um beijo no rosto e a velha promessa da volta. Virou as costas e saiu calmamente. Perdeu-se no prédio, totalmente desnorteado e saiu porta afora apressado.
Alguma coisa obrigou-o a sair e ir embora. Uma corda imaginária o impedia de voltar e ficar lá o resto da noite. Pegou seu rumo. Logo o telefone tocou e o sorriso que poderia aparecer, deu lugar ao choro descontrolado. A missão agora era não soluçar, afinal estava em local público. Conseguiu. Quando tudo parecia tão calmo, malditas lágrimas insistiam em cair novamente. E foi assim durante um tempo. Só pareceu ter um fim, quando ele percebeu que é olhando pro escuro que se pode enxergar as estrelas.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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7 comentários:
é.. como te disse, quase chorei.
Droga, nem era mesmo para eu ter lido.
Cara, literatura tá dominando a gente! Todo mundo escrevendo coisas fantásticas! Muito legal!
e pode ser tão real quanto um texto escrito num blog.
e pode ser tão feliz
e pode ser tão triste
do jeito que for, eu sempre estarei aqui.
poa é uma cidade legal pra se morar. eu já disse isso, né?
^^
tbm sempre estarei aqui.
verdade!
e pra bom entendedor...
Lindo, lindo, lindo!
Lendo de novo, tive outras idéias sobre as palavras. Tu escreve mto bem...
:)
Lendo de novo, eu ri!
:D
lendo de novo eu tive certeza do que disse mais acima.
e pode ser tão feliz
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